CPMF. A QUEM INTERESSA SEU FIM?
Este é um assunto espinhoso de se abordar num momento em que o Congresso Nacional está votando a prorrogação deste “provisório” tributo. È muito fácil ser contra. “Todo mundo” é. A grande mídia é contra. Os parlamentares da oposição são contra. As entidades empresariais são contra. Porque este humilde escriba é a favor? Apenas para levar pedradas?. Ser a favor não quer dizer gostar. Eu não gosto de tratamento dentário , nem de exame de próstata, e nem por isso vou sair por aí dizendo que sou contra tal procedimentos.
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O maior objetivo deste blog é exatamente o livre-pensar. O pensar independente dos grandes grupos da imprensa, dos interesses políticos e de classes. Não podemos aceitar que somos apenas papagaios repetindo os que os outros pregam.
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Eu sou a favor da C.P.M.F. Eu sou contra o Imposto de Renda e outros tributos que oneram tanto o processo produtivo brasileiro, favorecendo a sonegação, o desemprego, a corrupção e recessão econômica.
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Todos os demais tributos incidem sobre bases que nem sempre refletem a realidade. O Imposto de Renda que incide sobre o salário é um exemplo. Apenas uma minoria de trabalhadores recolhe realmente sobre o salário recebido, uma parcela da classe média que tem a totalidade de seus proventos contabilizados pelo empregador. No mais o que existe é um pequeno salário na carteira e o restante “por fora”. Sem contar os autônomos e profissionais liberais que não declaram ou declaram menos do que faturam realmente.
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Sobre os impostos que incidem sobre as vendas de produtos e serviços (IPI, ICMS, etc.). Alguém sinceramente acredita que tudo que é vendido no Brasil é devidamente faturado? Sobre aqueles que incidem sobre o lucro das empresas, basta ver os recentes escândalos envolvendo balanços de grandes empresas mundiais.
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O C.P.M.F. incide sobre uma base real (todo recurso movimento no sistema financeiro).
Incide sobre uma boa parte do dinheiro da economia informal. È o único tributo que consegue alcançar esta montanha de dinheiro que circula livre do sistema tributário.
E não tem como sonegar. Só se fizer as transações em espécie. Sabemos a dificuldade e a insegurança que tal procedimento acarreta. Principalmente quando falamos em
milhões (ou bilhões) de reais.
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O maior objetivo deste blog é exatamente o livre-pensar. O pensar independente dos grandes grupos da imprensa, dos interesses políticos e de classes. Não podemos aceitar que somos apenas papagaios repetindo os que os outros pregam.
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Eu sou a favor da C.P.M.F. Eu sou contra o Imposto de Renda e outros tributos que oneram tanto o processo produtivo brasileiro, favorecendo a sonegação, o desemprego, a corrupção e recessão econômica.
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Todos os demais tributos incidem sobre bases que nem sempre refletem a realidade. O Imposto de Renda que incide sobre o salário é um exemplo. Apenas uma minoria de trabalhadores recolhe realmente sobre o salário recebido, uma parcela da classe média que tem a totalidade de seus proventos contabilizados pelo empregador. No mais o que existe é um pequeno salário na carteira e o restante “por fora”. Sem contar os autônomos e profissionais liberais que não declaram ou declaram menos do que faturam realmente.
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Sobre os impostos que incidem sobre as vendas de produtos e serviços (IPI, ICMS, etc.). Alguém sinceramente acredita que tudo que é vendido no Brasil é devidamente faturado? Sobre aqueles que incidem sobre o lucro das empresas, basta ver os recentes escândalos envolvendo balanços de grandes empresas mundiais.
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O C.P.M.F. incide sobre uma base real (todo recurso movimento no sistema financeiro).
Incide sobre uma boa parte do dinheiro da economia informal. È o único tributo que consegue alcançar esta montanha de dinheiro que circula livre do sistema tributário.
E não tem como sonegar. Só se fizer as transações em espécie. Sabemos a dificuldade e a insegurança que tal procedimento acarreta. Principalmente quando falamos em
milhões (ou bilhões) de reais.
Este, talvez, seja um dos motivos para tanta gente ser contra a C.P.M.F. Sonega-se Imposto de Renda, ICMS, IPI, Cofins. Sonegar o famigerado “imposto do cheque” é bem mais difícil.
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A C.P.M.F. alcança até o inimaginável. A investigação sobre o esquema que se convencionou chamar de “mensalão”, refere-se a vários saques de dinheiro no sistema bancário, ou seja, até o “mensalão” pagava C.P.M.F.
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Temos lutar sim por uma REFORMA TRIBUTÁRIA que diminua sua carga sobre os salários dos trabalhadores, a folha de pagamento das empresas e todo o processo produtivo.
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Temos que reduzir (ou acabar) com o Imposto de Renda, com a cobrança de impostos sobre produtos e serviços básicos (como alimentos, remédios, etc.). O que precisamos é acabar com vários impostos (injustos, amplamente sonegados e de difícil e cara arrecadação) e manter (e aumentar) a alíquota da C.P.M.F.
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Os nossos bravos representantes deveriam estar lutando contra os verdadeiros vampiros que sugam os trabalhadores e empresários. Vejam alguns números sobre a carga tributária do ano de 2006:
Tributo............... Valor arrecadado............. Percentual sobre a arrecadação total.
I.C.M.S.............. 171 bilhões ...................... 21,59%
Imposto Renda .137 bilhões ......................17,21%
Prev. Social ..... 123 bilhões .......................15,54%
Cofins................. 91 bilhões ........................11,39%
FGTS.................. 37 bilhões ..........................4,59%
C.P.M.F.............. 32 bilhões .......................... 4,03%
(disponível em http://www.pnbe.org.br/upload/arquivo_download/1861/Carga%20tributária.pdf)
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A C.P.M.F. alcança até o inimaginável. A investigação sobre o esquema que se convencionou chamar de “mensalão”, refere-se a vários saques de dinheiro no sistema bancário, ou seja, até o “mensalão” pagava C.P.M.F.
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Temos lutar sim por uma REFORMA TRIBUTÁRIA que diminua sua carga sobre os salários dos trabalhadores, a folha de pagamento das empresas e todo o processo produtivo.
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Temos que reduzir (ou acabar) com o Imposto de Renda, com a cobrança de impostos sobre produtos e serviços básicos (como alimentos, remédios, etc.). O que precisamos é acabar com vários impostos (injustos, amplamente sonegados e de difícil e cara arrecadação) e manter (e aumentar) a alíquota da C.P.M.F.
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Os nossos bravos representantes deveriam estar lutando contra os verdadeiros vampiros que sugam os trabalhadores e empresários. Vejam alguns números sobre a carga tributária do ano de 2006:
Tributo............... Valor arrecadado............. Percentual sobre a arrecadação total.
I.C.M.S.............. 171 bilhões ...................... 21,59%
Imposto Renda .137 bilhões ......................17,21%
Prev. Social ..... 123 bilhões .......................15,54%
Cofins................. 91 bilhões ........................11,39%
FGTS.................. 37 bilhões ..........................4,59%
C.P.M.F.............. 32 bilhões .......................... 4,03%
(disponível em http://www.pnbe.org.br/upload/arquivo_download/1861/Carga%20tributária.pdf)
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Como todos podem perceber, estão atacando o alvo errado.
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Para se ter uma idéia, se aumentarmos a alíquota da CPMF para 0,84%, o valor arrecadado compensaria todo o imposto de renda retido na fonte com o pagamento de salários. Poderíamos acabar com I.R. sobre os salários!
Um amigo meu recebe R$ 4.000,00 por mês e paga só de Imposto de Renda quase 600,00; Será que ele não preferia uma CPMF de 0,84 % (cerca de R$ 34,00 de seu salário) e não pagar nada de Imposto de Renda?
O mesmo raciocínio pode ser aplicado para outros impostos. Que tal reduzir a cobrança da contribuição previdência (de empregadores e empregados) e elevar a C.P.M.F?
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Vamos pensar, Vamos pensar, por enquanto não custa nada (e, ainda, não é tributado).
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Para se ter uma idéia, se aumentarmos a alíquota da CPMF para 0,84%, o valor arrecadado compensaria todo o imposto de renda retido na fonte com o pagamento de salários. Poderíamos acabar com I.R. sobre os salários!
Um amigo meu recebe R$ 4.000,00 por mês e paga só de Imposto de Renda quase 600,00; Será que ele não preferia uma CPMF de 0,84 % (cerca de R$ 34,00 de seu salário) e não pagar nada de Imposto de Renda?
O mesmo raciocínio pode ser aplicado para outros impostos. Que tal reduzir a cobrança da contribuição previdência (de empregadores e empregados) e elevar a C.P.M.F?
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Vamos pensar, Vamos pensar, por enquanto não custa nada (e, ainda, não é tributado).
Comentários
que tal num próximo post você falar sobre a saúde no Brasil?