Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2007

CPMF. A QUEM INTERESSA SEU FIM?

Imagem
Este é um assunto espinhoso de se abordar num momento em que o Congresso Nacional está votando a prorrogação deste “provisório” tributo. È muito fácil ser contra. “Todo mundo” é. A grande mídia é contra. Os parlamentares da oposição são contra. As entidades empresariais são contra. Porque este humilde escriba é a favor? Apenas para levar pedradas?. Ser a favor não quer dizer gostar. Eu não gosto de tratamento dentário , nem de exame de próstata, e nem por isso vou sair por aí dizendo que sou contra tal procedimentos. . O maior objetivo deste blog é exatamente o livre-pensar. O pensar independente dos grandes grupos da imprensa, dos interesses políticos e de classes. Não podemos aceitar que somos apenas papagaios repetindo os que os outros pregam. . Eu sou a favor da C.P.M.F. Eu sou contra o Imposto de Renda e outros tributos que oneram tanto o processo produtivo brasileiro, favorecendo a sonegação, o desemprego, a corrupção e recessão econômica. . Todos os demais tributos incidem sobre

INDEPENDENCIA OU MORTE!

Imagem
Comemoramos neste mês de setembro, a libertação do Brasil do jugo colonial português. A independência de uma nação pode ser dividida em 3 etapas: POLÍTICA, ECONÔMICA e SOCIAL. . Com a proclamação em 7 de setembro de 1822 (há 185 anos), nosso país conquistava sua soberania, a independência POLÍTICA. Mas, do ponto vista econômico, o país era totalmente dependente do capital externo (principalmente o inglês) e dependia de monoculturas (café, cana de açúcar, etc). Na parte social, nem precisamos falar, uma vez que a escravidão foi mantida e toda a riqueza estava nas mãos de alguns nobres. . Com quase dois séculos de atraso, conquistamos a segunda independência, a ECONÔMICA: 1) O Brasil atinge US$ 161,5 bilhões de reservas internacionais, o que nos dá fôlego para enfrentar as crises do mercado internacional. 2) Pela primeira vez podemos honrar nossos compromissos sem recorrer ao F.M.I.; 3) o saldo da balança comercial é positivo: US$ 46 bilhões; 4) Somos auto-suficientes na produção dos pri

APAGÃO DA MÍDIA.

Imagem
Esperei alguns dias para comentar sobre a crise aérea (ou “apagão aéreo, como preferem alguns). Mais de 40 dias se passaram do trágico acidente que ceifou cerca de 200 vidas. O comentário naqueles dias poderia estar contaminado pela indignação e sofrimento que o fato causou em todos nós. Mas uma pergunta não quer calar: o chamado “caos aéreo” merece todo o espaço que conseguiu na mídia? Não teríamos outros “apagões” piores? Porque pessoas esperando nos refrigerados salões dos aeroportos chocam mais a mídia conservadora do que pessoas morrendo nas filas dos hospitais e postos de saúde. Milhões de trabalhadores sofrem horas em ponto de ônibus, debaixo de sol e de chuva. Enfrentam ônibus lotados, viajam em pé, amassados, durante horas todos os dias (cadê C.P.I.?). Porque quando um caminhão repleto de trabalhadores (“bóias-frias”) despenca num barranco matando dezenas, não temos uma comoção nacional? Porque o Willian Bonner não transmite o Jornal Nacional da área do acidente? Doeu ver o us