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Mostrando postagens de 2007

VIDA INTELIGENTE NA INTERNET

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Constatamos uma triste realidade no cenário intelectual brasileiro. A maioria do povo simplesmente não lê jornais/revistas, não acessa a internet e não assiste os telejornais na T.V. A minoria bem informada busca esta informação na chamada grande mídia, que se resume em meia dúzia de jornais de circulação nacional, 3 revistas semanais e uma emissora de televisão. O site Observatório da Imprensa ensina: “Os meios de comunicação de massa são majoritariamente produzidos por empresas privadas cujas decisões atendem legitimamente aos desígnios de seus acionistas” Qualquer critica à sua linha editorial, levantam logo o argumento da liberdade de imprensa. O jornalista Luiz Gonzaga Belluzzo (Carta Capital), defende que: “os titulares do direito à informação e à livre manifestação do pensamento são os cidadãos em geral e não as empresas de comunicação e seus proprietários.” Em defesa deste direito, tomo a liberdade de sugerir alguns endereços na internet, que prezam pela liberdade de opinião e

REFORMANDO A POLÍTICA.

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Uma verdadeira reforma eleitoral no Brasil sempre foi tema de debates, mas nunca encontrou ressonância no Congresso Nacional, que sempre preferiu fazer remendos e casuísmos. O motivo é claro: a nenhum político que detenha mandato no atual sistema eleitoral interessa uma mudança. Os últimos escândalos (mensalão, sanguessugas, caso renan, etc.), aumentou a revolta conta o atual sistema. As ultimas decisões do Poder Judiciário (S.T.F. e S.T.E) sobre a fidelidade partidária são motivo de vergonha para os congressistas brasileiros. Os magistrados foram obrigados a tomar uma posição, praticamente legislando, para por fim a desorganização partidária e a falta de ligação entre os eleitos e seus partidos. O que temos visto é o Congresso Nacional mais preocupado com C.P.I’s do que com sua função primordial: fazer leis. Todos ficam esperando a próxima edição da revista Veja para pautar a conduta do Congresso para a semana seguinte. È triste assistir as sessões da C.P.I. Os integrantes tentam faz

C.P.M.F. II - A REVANCHE.

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Meu ultimo post a favor da C.P.M.F. causou o efeito esperado, recebi diversos e-mails questionando os argumentos. A maior parte dos argumentos contrários repete os pontos veiculados pela “grande mídia”, entidades empresariais e “especialistas em economia”. Volto ao assunto para esclarecer alguns pontos que podem ter ficados obscuros: Sou a favor da C.P.M.F. como tributo que substitua outros mais perversos como o Imposto de Renda e aqueles que incidem sobre a folha de pagamento, onerando o processo produtivo. Sou a favor da manutenção da C.P.M.F. (e o aumento de sua alíquota) substituindo outros encargos. O Professor Marcos Cintra (doutor pela Universidade de Harvard, Vice-Presidente da Fundação Getulio Vargas) em uma entrevista explica que a campanha contra a CPMF apenas reflete uma reação genérica contra a alta carga tributária. Expõe o injusto sistema tributário brasileiro, onde o governo tributa onde é mais fácil: o trabalho de carteira assinada e as empresas organizadas. O professo

CPMF. A QUEM INTERESSA SEU FIM?

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Este é um assunto espinhoso de se abordar num momento em que o Congresso Nacional está votando a prorrogação deste “provisório” tributo. È muito fácil ser contra. “Todo mundo” é. A grande mídia é contra. Os parlamentares da oposição são contra. As entidades empresariais são contra. Porque este humilde escriba é a favor? Apenas para levar pedradas?. Ser a favor não quer dizer gostar. Eu não gosto de tratamento dentário , nem de exame de próstata, e nem por isso vou sair por aí dizendo que sou contra tal procedimentos. . O maior objetivo deste blog é exatamente o livre-pensar. O pensar independente dos grandes grupos da imprensa, dos interesses políticos e de classes. Não podemos aceitar que somos apenas papagaios repetindo os que os outros pregam. . Eu sou a favor da C.P.M.F. Eu sou contra o Imposto de Renda e outros tributos que oneram tanto o processo produtivo brasileiro, favorecendo a sonegação, o desemprego, a corrupção e recessão econômica. . Todos os demais tributos incidem sobre

INDEPENDENCIA OU MORTE!

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Comemoramos neste mês de setembro, a libertação do Brasil do jugo colonial português. A independência de uma nação pode ser dividida em 3 etapas: POLÍTICA, ECONÔMICA e SOCIAL. . Com a proclamação em 7 de setembro de 1822 (há 185 anos), nosso país conquistava sua soberania, a independência POLÍTICA. Mas, do ponto vista econômico, o país era totalmente dependente do capital externo (principalmente o inglês) e dependia de monoculturas (café, cana de açúcar, etc). Na parte social, nem precisamos falar, uma vez que a escravidão foi mantida e toda a riqueza estava nas mãos de alguns nobres. . Com quase dois séculos de atraso, conquistamos a segunda independência, a ECONÔMICA: 1) O Brasil atinge US$ 161,5 bilhões de reservas internacionais, o que nos dá fôlego para enfrentar as crises do mercado internacional. 2) Pela primeira vez podemos honrar nossos compromissos sem recorrer ao F.M.I.; 3) o saldo da balança comercial é positivo: US$ 46 bilhões; 4) Somos auto-suficientes na produção dos pri

APAGÃO DA MÍDIA.

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Esperei alguns dias para comentar sobre a crise aérea (ou “apagão aéreo, como preferem alguns). Mais de 40 dias se passaram do trágico acidente que ceifou cerca de 200 vidas. O comentário naqueles dias poderia estar contaminado pela indignação e sofrimento que o fato causou em todos nós. Mas uma pergunta não quer calar: o chamado “caos aéreo” merece todo o espaço que conseguiu na mídia? Não teríamos outros “apagões” piores? Porque pessoas esperando nos refrigerados salões dos aeroportos chocam mais a mídia conservadora do que pessoas morrendo nas filas dos hospitais e postos de saúde. Milhões de trabalhadores sofrem horas em ponto de ônibus, debaixo de sol e de chuva. Enfrentam ônibus lotados, viajam em pé, amassados, durante horas todos os dias (cadê C.P.I.?). Porque quando um caminhão repleto de trabalhadores (“bóias-frias”) despenca num barranco matando dezenas, não temos uma comoção nacional? Porque o Willian Bonner não transmite o Jornal Nacional da área do acidente? Doeu ver o us

MEU LIVRO

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Publiquei este livro há dois anos, é muito interessante para jovens profissionais que buscam um lugar no atual mercado de trabalho. Quem quiser adquirir um exemplar, pode entrar em contato comigo no e-mail: walmirerodrigues@ig.com.br

TRIBUTO A JOSUÉ DE CASTRO.

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Todos os anos, a Fundação Banco do Brasil em parceria com a Fundação Assis Chateubriant promove um concurso de redação sobre uma personalidade da historia brasileira, que tenha contribuido para o progresso social do país. No ano de 2004, foi promovido o "10º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand/Projeto Memória - Fundação Banco do Brasil", o tema era Josué de Castro, pioneiro no estudo sobre a fome no Brasil e no mundo. Eu participei com a redação abaixo transcrita (não ganhei, mas valeu a pena participar): ************************************************************************************* JOSUÉ DE CASTRO: ALIMENTANDO A LUTA CONTRA A FOME . O homem do século XX, sempre sonhou com um terceiro milênio de paz, harmonia e desenvolvimento tecnológico, mas infelizmente o cenário atual decepcionou o pior dos pessimistas. O século XXI caiu sobre nossas cabeças com todas as mazelas que marcaram o passado, elevadas a uma potencia ainda maior. Políticas neoliberais que geram desemprego

REVIVENDO UM MOMENTO ESPECIAL !

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Estou fazendo a primeira postagem do meu blog. Nesta hora gostaria de recordar um grande momento da minha vida: minha formatura no curso de Direito. Depois de anos de muita luta, consegui este diploma aos 42 anos de idade. Fui escolhido orador ofical da turma de formandos da FADIVALE 2005; Apresento aqui o meu discurso, que resume bem a minha visão: * DISCURSO FORMATURA DO CURSO DE DIREITO: FADIVALE 2005 * "Aqui estamos nós, concluindo um curso de Direito num país onde a eficácia do Poder Judiciário e o acesso democrático à Justiça ainda são um sonho, o que só faz aumentar a nossa responsabilidade. O caminho se faz ao caminhar, e hoje damos o primeiro passo em direção ao futuro. Em todos estes anos de convivência, mais do que conhecimento técnico, nós aprendemos a conhecer o ser humano. Homens e mulheres, pessoas das mais diversas idades, credos e convicções políticas, unidas em um só objetivo Mas no final, as diferenças sociais ficaram menores diante de nossa amizade, predominara