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Mostrando postagens de 2012

JOSUÉ DE CASTRO: POR UM MUNDO SEM FOME.

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Todos os anos, a Fundação Banco do Brasil em parceria com a Fundação Assis Chateubriant promove um concurso de redação sobre uma personalidade da historia brasileira, que tenha contribuido para o progresso social do país. No ano de 2004, foi promovido o "10º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand/Projeto Memória - Fundação Banco do Brasil", o tema era Josué de Castro, pioneiro no estudo sobre a fome no Brasil e no mundo. Eu participei com a redação abaixo e agora publico neste blog, tendo em vista a atualidade da tema: ----------------------------------------------------------------------------------- JOSUÉ DE CASTRO: ALIMENTANDO A LUTA CONTRA A FOME.             O homem do século XX, sempre sonhou com um terceiro milênio de paz, harmonia e desenvolvimento tecnológico, mas infelizmente o cenário atual decepcionou o pior dos pessimistas. O século XXI caiu sobre nossas cabeças com todas as mazelas que marcaram o passado, elevadas a uma potencia ainda maior. Políticas

Demonização dos políticos: a quem interessa?

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É preocupante o rumo que o debate político está tomando no Brasil. Uma discussão emocional, superficial e até mal-intencionada que induz o cidadão brasileiro a acreditar que todo político é ladrão e que o sistema legislativo brasileiro é caro e improdutivo. A denúncia dos escândalos de corrupção e improbidade administrativa veículos pela “grande mídia” não cumpre a missão de informar o leitor/telespectador e discutir as causas e soluções para o problema. Visam apenas um tratamento superficial da matéria, apenas com o objetivo de enlamear honras e prejudicar governos. A corrupção existe, é endêmica e precisa ser combatida por todos. Mas demonizar a classe política só interessa aos inimigos da democracia. Existem políticos malfeitores? Existem (e bastante). Mas a generalização é perigosa e burra. Se aparece uma denuncia de pedofilia contra um padre, eu vou deixar de ser católico? Se surge um pastor ladrão, eu vou abandonar minha igreja evangélica? Se leio que um erro médico matou um p

2012: O FIM DO MUNDO !

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        Os maias estavam certos: chegamos no fim do mundo, pelo menos, do mundo como conhecemos.   O fim do mundo começou no final dos anos 80. Karl Marx havia finalmente morrido nos escombros do muro de Berlim e nas estatuas de Lenin que eram implodidas na antiga “cortina de ferro”. Reagan e Margareth Tatcher foram os grandes arquitetos de novo mundo, privatizações e desregulamentação entregaram a economia totalmente ao mercado. Afinal os governos sempre corruptos e ineficientes só atrapalhavam. Nasceu o “O consenso de Washington” onde o FMI, Banco Mundial e Tesouro Americano davam a receita aos países pobres e em desenvolvimento: redução dos gastos públicos, menos impostos, privatização de todas as estatais, afrouxamento de leis econômicas e trabalhistas, desregulamentação do setor financeiro e outras medidas.  Na primeira década do século XXI a grande crise econômica internacional demonstrou o quanto errado estava a “receita milagrosa”: a falta de controle dos bancos centrais amer

DO CAPITAL AO SOCIAL

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RESPONSABILIDADE SOCIAL: DEVER OU LIBERALIDADE?   “Retirar o capital, os bens de produção do estado de ócio (aspecto estático), consiste, pois, em utilizá-los em qualquer empresa proveitosa a si mesma e à comunidade. É dinamizá-los para produzirem novas riquezas, gerando empregos e sustento aos cooperadores da empresa e à comunidade. É substituir o dever individual, religioso, de dar esmola pelo dever jurídico inspirado no compromisso com a comunidade, de proporcionar-lhe trabalho útil e adequadamente remunerado” IZABEL VAZ (Direito Econômico da Propriedade. 2ª ed. Forense, 1993).               A expressão RESPONSABILIDADE SOCIAL é interpretada de diversas formas pelas empresas. Algumas entendem que RS resume-se ao cumprimento da finalidade institucional da sociedade empresária: Lucro aos acionistas + salários aos funcionários + impostos ao governo. Outras empresas, além deste tripé básico, contribuem com obras e programas sociais, sem se envolver com a gestão destas atividades.  Fin