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Mostrando postagens de agosto, 2011

ESTADO MAIOR

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Volto hoje a tratar do velho tema do tamanho do ESTADO. Sempre que pipocam os escândalos (verdadeiros ou fabricados) de corrupção na máquina administrativa, a velhas vozes defensoras do estado mínimo ficam assanhadas e receitam a velha fórmula da privatização e redução do aparelho estatal. Ficam repetindo que o Brasil tem funcionário público demais, que são todos marajás e incompetentes. Argumentam que é só deixar o mercado agir com liberdade, que todos os problemas de emprego e distribuição de renda se resolveram. São pensadores que acendem vela para o santo padroeiro dos conservadores: Adam Smith. Aquele que entendia que era só deixar a “mão invisível” da livre-iniciativa agir, que tudo se resolveria. É fácil defender um governo menor quando se está alojado nos andares de cima do edifício social brasileiro. É fácil pedir um Estado menos presente, quando se tem um bom plano de saúde, um apartamento num condomínio cercado de ótima segurança física e eletrônica. Acesso a educação par