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Mostrando postagens de 2009

TSUNAMIS E MAROLINHAS

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A crise econômica mundial sopra as velinhas de seu primeiro aniversário. Há um ano, a quebra do Lehman Brothers indicaria o começo do fim do mundo. No começo da crise econômica internacional, que ia acabar com o mundo, incluído aí o Brasil, o presidente Lula deu uma declaração: “é uma marolinha”. . È claro que os pessimistas de plantão não aceitaram a definição. As aves de mau agouro diziam que era uma ignorância tal afirmação. Ora, com a globalização, o tsunami da crise iria arrastar nosso bravo país. Porque escapamos? O que blindou nossa economia? 1) Forte controle estatal sobre a economia 2) Mercado financeiro fortemente regulado e fiscalizado (Banco Central, CVM, etc.) 3) Baixa exportação e forte concentração no mercado interno. 4) Ações de incentivo ao consumo interno, via redução da carga tributária e apoio ao setor imobiliária (Minha casa, minha vida). 5) A forte ação dos bancos públicos, incrementando o crédito, quando os bancos privados se retraíram. . A grande ironia é que no

HONDURAS: UM VELHO FANTASMA ASSOMBRA A AMERICA LATINA.

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O recente golpe militar em Honduras assombrou o mundo civilizado. Tal como um zumbi que rompe a sepultura, relembrando tempos sombrios que já estavam no lixo da história. È claro que pessoas que sentem saudades destes velhos tempos se alegraram com este fato. Personagens com o deputado Jair Bossonaro, saudaram da tribuna da Câmara dos Deputados a “libertação” daquela nação. Sites como a verdadesufocada.com (que conta com a colaboração do Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra) justificaram o golpe. Claro que destes senhores não poderíamos esperar outra posição. O que causou estranheza foi que a estas vozes se juntaram as opiniões de ilustrados professores e intelectuais respeitados no cenário acadêmico nacional. Embarcaram na idéia de que o presidente hondurenho Zelaya, seguindo o figurino chavista, queria fazer um consulta popular sobre sua reeleição, por isso ofreu um impeachment e foi retirado do poder pelos militares, a pedido da sociedade civil. Tal opinião não resiste aos fatos: 1)