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Mostrando postagens de janeiro, 2011

CASA GRANDE & SENZALA: RH E EXCLUSÃO SOCIAL.

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Fala-se de “apagão de talentos”, mas por outro lado temos um contingente enorme de profissionais excluídos do mercado de trabalho por uma miopia dos envolvidos com recrutamento e seleção. O que há de comum nos anúncios de recrutamento e seleção de trainee para grandes empresas? Os requisitos graduação completa (ou em conclusão) e Inglês avançado são exigidos textualmente. Outras exigências estão subentendidas: que a formação seja numa escola de “primeira linha” e que os candidatos sejam parecidos com os da fotografia que ilustra o anúncio (jovens, brancos e de “boa aparência”). Vamos visualizar o candidato que será selecionado: jovem (branco), nascido em família classe média alta, estudou em escolas particulares desde os 3 anos de idade, freqüentou cursos de idiomas desde a infância. Estudou durante o dia, pois os pais pagaram a faculdade. E claro ... viajou para Disneylândia. E aquele que nem pode candidatar-se a esta vaga, quem é? Nasceu em uma família pobre e com muito esforço

IDÉIAS PARA UM NOVO GOVERNO: ECONOMIA.

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Não há como negar que o Brasil mudou para melhor nesta primeira década do século XXI: 20 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e outras 30 milhões alcançaram a classe média, num dos maiores movimentos de ascensão social ocorridos na história. Mas o desafio para o futuro é enorme: consolidar nosso crescimento econômico com desenvolvimento social. Ouso dar uns “pitacos” para nossa presidente, quanto a economia e desenvolvimento: INFLAÇÃO: A presidente precisa corrigir aqueles economistas ortodoxos que sempre receitam juros elevados para combater a alta inflacionária. Estes “especialistas” acham que a atual alta dos índices é reflexo da alta demanda, que o remédio é conter o consumo via alta dos juros e aperto no crédito. Não vivemos uma inflação de demanda e sim de custos. As commodities (carne, algodão, soja, etc) tiveram alta no ano passado forçando os preços para cima. Os custos gerais das empresas estão elevados. Aumentar os juros e dificultar o crédito só aumenta o problema