IDÉIAS PARA UM NOVO GOVERNO: ECONOMIA.

Não há como negar que o Brasil mudou para melhor nesta primeira década do século XXI: 20 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e outras 30 milhões alcançaram a classe média, num dos maiores movimentos de ascensão social ocorridos na história. Mas o desafio para o futuro é enorme: consolidar nosso crescimento econômico com desenvolvimento social. Ouso dar uns “pitacos” para nossa presidente, quanto a economia e desenvolvimento:

INFLAÇÃO: A presidente precisa corrigir aqueles economistas ortodoxos que sempre receitam juros elevados para combater a alta inflacionária. Estes “especialistas” acham que a atual alta dos índices é reflexo da alta demanda, que o remédio é conter o consumo via alta dos juros e aperto no crédito. Não vivemos uma inflação de demanda e sim de custos. As commodities (carne, algodão, soja, etc) tiveram alta no ano passado forçando os preços para cima. Os custos gerais das empresas estão elevados. Aumentar os juros e dificultar o crédito só aumenta o problema.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA: Precisamos reduzir o custo da produção. As empresas que geram mais empregos são mais penalizadas. Os encargos trabalhistas patronais (INSS, FGTS, etc.) deveriam incidir sobre o faturamento da empresa e não sobre a folha de pagamento. Desta maneira uma empresa poderia ampliar o quadro de funcionários sem elevar os custos com encargos laborais. Do mesmo modo uma empresa que demitisse empregados não teria redução em sua despesa com os mesmos encargos.

POLÍTICA TRIBUTÁRIA: Só conseguiremos reduzir a carga tributária se a cobrança for justa. Hoje toda a carga recai totalmente sobre o salário dos trabalhadores e sobre o faturamento de empresas honestas que contabilizam tudo dentro da lei. O Governo precisa cobrar das milhões de pessoas, que com visíveis sinais de grande riqueza não pagam nada (ou quase nada) de impostos.

POLÍTICA DE INDUSTRIALIZAÇÃO: Precisamos deixar o clube dos países subdesenvolvidos que só exportam commodities. Este negócio de exportar café, soja, cacau, etc. deve ser substituído pela exportação de café solúvel, óleo de soja, chocolates, etc. Não devemos vender minério de ferro, devemos vender máquinas, veículos e equipamentos. Um política séria de apoio a industrialização é a saída para sermos potência econômica.

... E não precisamos nem falar que não seremos desenvolvidos com a educação do jeito que está, com aeroportos e portos em caos, com estradas esburacadas e com o transporte sendo feito exclusivamente por meio rodoviário. Mais isto é assunto para outro artigo.







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